quarta-feira, 15 de setembro de 2010

PEDRO PREGANDO

Logo no início de sua história, a igreja via nascer um líder, Pedro. Lucas confirma isso no seu registro que deu origem ao livro de Atos (dos apóstolos).

Do capítulo 1 ao 4, Pedro aparece pelo menos 5 vezes, falando e agindo em momentos relevantes - (1:15; 2:14; 2:38; 3:12 e 4:8).

Aprendo com a pregação de Pedro:

Pedro não queria ser um pregador popular. Pelo contrário, foi perseguido por causa da pregação – 4:1-3 (sacerdotes, saduceus e o capitão do templo).

Sua pregação era escriturística – (Citou os Salmos -1:20; citou profetas -2:16; citou palavras de Moisés – 3:22).

Sua pregação não era carismática, mas sem dúvida dava frutos – 4:4.

Sua pregação confrontava os ouvintes em seus pecados – 4:11.

Sua pregação era cristocêntrica (Cristo no centro), falando de salvação – 4:10-12.

Sua pregação não usava linguagem difícil de entender – 4:13.

Sua pregação era acompanhada por coragem e prática fiel. O pregador estava mais zeloso na pregação do que garantir seu bem estar – 4:19-20.

Sua pregação abençoava a igreja, que se tornava mais poderosa no mundo – 4:23,31.

“A igreja só tem alguma coisa a dizer ao mundo, quando a diferença entre os dois é clara” (Pr. Augustu Nicodemus).

Uma igreja viva e eficaz aos olhos de Deus depende muito de uma pregação totalmente comprometida com Cristo – 4:32-35.

Em nossos dias, com a expansão do movimento da “Teologia da prosperidade”, os crentes e muitos pastores são tentados a comprometer a mensagem cristocêntrica, com medo de perder membros e consequentemente, sustento financeiro.

Pedro, sua pregação e o poder dessa igreja mostram que não é assim – 4:36-37.

Num tempo em que pregação e pregadores parecem mais um item de entretenimento ao povo, a pregação de Pedro e seus resultados nos chamam a depender de Deus no ministério da Palavra.

(Culto de oração - 07/04/2010)

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