Um missionário precisará ter um coração pastoral, tanto quanto um pastor precisa ter um coração missionário.

Um missionário que já tinha ido de Jerusalém até a Ásia Menor e a Macedônia, é o mesmo que desejava tanto ir à Espanha, sem deixar de visitar Roma, a então capital do mundo. O apóstolo Paulo queria ir para onde tivesse oportunidade de proclamar o evangelho e ver outros conhecendo Cristo como Salvador. Diante do mapa-múndi, um crente com coração missionário, olha para a geografia mundial enxergando nos países muitas oportunidades missionárias, porque vê os lugares como um campo missionário e entre as nações um povo escolhido por Deus. 

(Do sermão "Um coração missionário", com base em Rm. 1:8-15).

Um crente com coração missionário dobra os joelhos para orar, estende as mãos para ofertar e dispõe a vida para ir.

(Enquanto preparo o sermão "Um coração missionário", com base em Rm. 1:8-15).

Paulo queria visitar Roma porque almejava estar com os irmãos cristãos daquela cidade. O missionário não pretendia estar naquela grande cidade como um turista que desejaria ganhar o status de ter conhecido a grande capital do mundo, passear pelas ruas de Roma, assistir a um espetáculo no Coliseu, tomar um banho nos famosos Termas romanos onde podia escolher entrar nas águas quentes ou frias, conhecer de perto os estilos arquitetônicos dos suntuosos aquedutos e templos romanos; ou aprimorar o seu grego - idioma da elite cultural romana no tempo de Paulo. Antes, o coração do missionário queria muito mais a experiência de multiplicar frutos para Cristo, por isso valorizava, sobretudo, o que tinha mais valor para o Senhor: a glória de Deus pelas vidas alcançadas através do evangelho de Jesus Cristo.

(Enquanto preparo o sermão "Um coração missionário", com base em Rm. 1:8-15).

Muito antes de por os pés em Roma para anunciar a Jesus Cristo, o missionário Paulo já tinha o povo romano no seu coração. Antes de falar pessoalmente de Cristo a pelo menos um romano, Paulo já falava constantemente com Cristo sobre os romanos. Pode ser que Deus não o envie para um campo missionário, mas já tem feito seu coração bater por missões. Porque mesmo que o Senhor não use seus pés e suas mãos naquela seara, Deus já está usando seu coração missionário para manter os passos firmes e as mãos erguidas de um daqueles ceifeiros que já foram enviados.

(Enquanto preparo o sermão "Um coração missionário", com base em Romanos 1:8-15).

Enquanto estudo o livro de Atos, aprendo que:

1. O Espírito Santo foi o poder de Deus na ação missionária dos primeiros discípulos anunciando a salvação em Jesus Cristo.

2. Os primeiros discípulos foram os instrumentos de Deus em ação missionária.

3. De forma que, missões é o poder de Deus agindo nos crentes movidos pelo Espírito Santo, proclamando a salvação em Jesus Cristo.

Assim, missões também é uma grande obra de exaltação à Trindade.

Um mexicano que trabalhou na tradução da Bíblia para seu povo indígena, mas a sua vida era suficiente para que qualquer pessoa que convivesse com ele, pudesse entender qual era a vontade de Deus através de Jesus Cristo. Um índio que aprendeu mais de 7 idiomas, andou por 25 países e levou centenas de pessoas ao conhecimento de Cristo como Salvador. Manuel, o índio diplomata. Uma biografia que li e indico. Porque mais do que fazer planos para nossa vida, devemos ter uma vida que seja útil aos planos de Deus!

O crescimento espiritual é conhecimento de Deus que molda o comportamento humano. Assim, a estatura da nossa fé (maturidade cristã), não deve ser medida pelo tamanho dos nossos saberes sobre Deus, mas sim, pela constância de uma conduta pessoal baseada no relacionamento com Deus. Que o Senhor nos livre de uma teologia que expande a mente, mas atrofia o coração! 

(Enquanto preparo o sermão dominical baseado em II Pe.1:1-11).

Os dois cegos mendigos viram o que muitos religiosos de status não viram. Porque reconhecer que precisa de Cristo não é uma questão de capacidade física ou intelectual. Mas é preciso reconhecer que é pecador. Assim, a pior cegueira é a espiritual. É essa que não deixa o homem ver que está pecando e “o salário do pecado é a morte” (Rm.6:23). A cegueira física não impede uma pessoa de ter acesso a Jesus Cristo, mas a cegueira espiritual lhe deixa dependente do pecado, lhe impedindo de ver e andar com Cristo. Mas, pela maravilhosa graça de Deus, o mesmo Jesus que fez os dois cegos verem, hoje pode fazer o pecador enxergar o próprio pecado e ver Cristo como Salvador. Pior do que ser cego, é ter a visão, mas não enxergar Cristo como Salvador. Você já pode dizer: “eu era cego e agora vejo” (Jo.9:25)?

(Enquanto preparo o sermão “Os cegos que viram Cristo”, baseado em Mt.20:29-34).

Alguns crentes hoje, mesmo tendo a visão espiritual, mas porque estão apegados as coisas desta vida, andam com passos lentos como quem tem os olhos embaçados. Estão sim na jornada cristã, porém não conseguem “voar como águia” (Is.40:31), antes vão dando passos como de tartaruga. Precisam ver com os olhos da fé e prosseguir “para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp.3:14). Estão numa situação espiritual em que precisam ouvir o conselho de Cristo e “comprar colírio para ungires os olhos, a fim de que vejam” (Ap.3:18).  

(Enquanto preparo o sermão “Os cegos que viram Cristo”, baseado em Mt.20:29-34)