domingo, 19 de setembro de 2010

QUAL A SUA FRAGRÂNCIA?

Recentemente, um grupo de cientistas tem pesquisado para tentar produzir, em laboratório, fragrâncias de perfumes muito peculiares. Querem produzir um que tenha, pelo cheiro, a capacidade de identificar cada pessoa. Assim, esperam vender muitos perfumes àqueles que querem lembrar de alguém com um perfume que exala a fragrância que só uma outra pessoa possui.

A Bíblia já fala de uma fragrância muito particular: perfume de Cristo. Não está sendo produzido em laboratório algum e não é possível comprá-la em alguma revendedora. Mas todo crente tem, na sua própria vida.

II Coríntios 2:14-17:

“E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida. E para estas coisas quem é idôneo? Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus”.

Vs. 14 – Em qualquer lugar do mundo, um crente pode fazer “exalar” o conhecimento de Deus.

Vs. 15 - Não se identifica por meio de rótulo ou embalagem qualquer. Deus conhece. Não tem como existir similar. Se for crente, emana o “bom perfume de Cristo”.

Vs.16 – Esse perfume transmite mais do que sua fragrância, transmite também mensagem viva.

Aos que se perdem: cheiro de morte para morte.

Aos salvos: aroma de vida para vida.

Vs.17 – Qual o vaso onde está este perfume? Nos crentes! Não tem como confundir, pois estes vasos: falam na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus.

Mesmo que o crente esqueça de “passar o perfume”, ele já tem uma fragrância em si: o bom perfume de Cristo!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

“A maioria do evangelicalismo moderno está infectada pelo vírus do triunfalismo, e a doença resultante destrói a humildade, minimiza a graça e tributa muita honra ao dinheiro, à influência e à sabedoria de nossa época”.

(CARSON, D.A. A cruz e o ministério cristão. SP:Fiel, 2009, p.36)

VIVENDO DE APARÊNCIAS

Ilustração: O pai que vivia de aparências!

Uma criança perguntou ao seu pai: “Papai, por que a gente não se muda prá igreja?” “Mas, filho, nós não podemos morar na igreja!” Disse o pai. Porém, a criança insistiu: “Ora, a gente leva o fogão, as mesas, a geladeira, cama, tudo prá igreja!” O pai, impressionado com o interesse, perguntou: “Filho, por que você quer ir morar na igreja?” O garoto de pronto respondeu: “Ah! Papai, sabe o que é? É que lá na igreja o senhor é tão bonzinho... não fica com raiva da mamãe, não briga com a gente...”.

Diferença: Reputação e Caráter.

A reputação é o que acham que você é. O caráter é o que você realmente é!

Aquela criança conhecia não só a reputação de seu pai, ela também conhecia o caráter dele.

Um homem que vivia de aparências – Nicodemos, quando vivemos uma religião de aparências:

João 3:1-15:

Vs.1 – Os status valem muito.

Vs.2 – Sua linguagem é de quem é religioso. Fala como um religioso e conhece sobre coisas espirituais.

Obs:vs. “...de noite...” – Procura manter a imagem perante os outros. Nicodemos, foi a noite. Por que não durante o dia? Por que não há vista das demais pessoas?

Quando se vive uma religião de aparências, o orgulho sufoca a humildade.

Nicodemos não queria ser visto perguntando coisas espirituais a Jesus, um filho de um carpinteiro, sendo Nicodemos um dos principais da religião dos fariseus.

Vs.3 -9 – Quando se vive uma vida cheia de religiosidade de aparências, há um vazio porque falta muita coisa. Falta espiritualidade. Falta um conhecimento correto sobre Deus. Falta uma mente que compreenda as coisas de Deus.

Falta novo nascimento – vs.7. Falta algo que religião não oferece, só o Espírito Santo: discernimento espiritual – vs.8.

Vs.10 – A religiosidade é confrontada naquilo que ela mais confia: conhecimento/saber.

Nada mais é dito sobre a reação de Nicodemos a essa conversa com Jesus. Mas uma coisa você ter certeza, Deus se preocupa com aqueles que vivem uma religião de aparências! Precisam nascer de novo.

Uma mulher que vivia de aparências – Marta, quando as prioridades se sustentam na aparência:

Lucas 10:38-42:

Vs.38 – Quem toma a iniciativa é Marta. Se Jesus está na sua casa, ela teve um papel muito importante, foi quem o recebeu primeiro.

Não sabemos quanto tempo durou essa visita de Jesus. Mas daqui em diante vemos que Marta escolheu prioridades erradas.

Vs.39 – Maria faz do momento um momento de ouvir e aprender com o próprio Jesus.

Vs.40 – Quando as prioridades se sustentam na aparência:

A) Procura-se manter uma imagem positiva de responsabilidade que chega a ser de mais valor que a espiritualidade autêntica.

“...agitava-se de um lado para outro...ocupada em muitos serviços...” – A descrição parece até de um cristão do nosso tempo. Quando deveriam estar envolvidos e dedicados numa adoração saudável ao Senhor Jesus, estão vivendo vidas sem qualidade, em nome da aparência da responsabilidade.

B) A pessoa chega ao ponto de querer saber mais do que o Senhor o que deve ser prioridade.

C) A pessoa tem tanta convicção que está fazendo o certo (por estar agindo com responsabilidade/ocupado), que coloca sua vida como padrão.

Vs.41-42 – Para Jesus ocupação com responsabilidade nunca será mais valioso do que vida disposta a adorar. Vida com uma espiritualidade, não de aparências, e sim, autêntica!

Uma igreja que vivia de aparências – Laodicéia, uma espiritualidade de aparências:

Ap.3:14-22:

As características de uma espiritualidade de aparências:

a) Espiritualidade morna – “...Nem és frio nem quente...”. Aquela que produz crentes indiferentes.

“A carta não contém nenhum elogio, nem críticas por ensinos falsos ou imoralidade. Eles não tinham a frieza da hostilidade ao Evangelho ou da rejeição a fé; mas também não tinham zelo nem fervor...Eles eram simplesmente indiferentes, cristãos de nome, acomodados”.

b) Espiritualidade que o próprio Deus rejeita, não suporta – “a ponto de vomitar-te da minha boca...”.

c) Espiritualidade que confunde conquista material com saúde espiritual – “...Estou rico e abastado e não preciso de coisa nenhuma”. Deus sabe quando somos pessoas espiritualmente arrogantes!

Alguém já disse que se orgulho é uma doença, é a mais difícil de se curar, porque nesses casos o paciente nunca reconhece que precisa de ajuda!

Deus oferece o remédio:

A) Ouça meus conselhos – vs.18. Reconheça sua necessidade – vs.18.

B) Você precisa ser corrigido – vs.20.

3 Atitudes para não viver pelas aparências:

1) Um entendimento correto sobre a onisciência e onipresença de Deus – Sl.139:1-10:

2) Um entendimento correto sobre o valor das coisas (passageiras) – Pv.30:1-9:

3) Um entendimento correto sobre Jesus Cristo – Fl.2:5-11.


(Culto de Adoração - 12/09/2010).