sábado, 23 de julho de 2011

As orações dos missionários em terras distantes nos encorajam a ficarmos próximos da obra de Deus enquanto estamos em casa. Eu não fui, mas as notícias dos que foram me alegram a permanecer fiel onde estou.

(Enquanto preparava a mensagem "Alegria por Missões", aos jovens da igreja, com base em Fl.4:10-23).

sexta-feira, 22 de julho de 2011

INTERCÂMBIO MOCIDADES – Julho de 2011 Campina Grande/PB

Pr.Charles Bronson

INTRODUÇÃO:

II Tm.2:22 – (pheugo) “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor”.

Quero levar vocês a pensarem nesse versículo dando destaque a uma palavra: Foge.

Por que fugir? A fuga é uma alternativa ou uma ordem?


Foge:

Aparece 29 vezes no NT. Sendo cinco ocorrências nos escritos de Paulo (além de II Tm.2:22):

I Co.6:18 – (pheugo) Fugir da impureza, da imoralidade sexual.

I Co.10:14 – (pheugo) Fugir da adoração de ídolos, não participando das festas pagãs que haviam na cidade de Corinto.

I Tm.6:11 – (pheugo) Fugir do “amor ao dinheiro”, porque é mais lucrativo ter uma vida de “piedade com o contentamento”.

II Tm.3:5 – (apotrepomai – sua única ocorrência no NT) Fugir das pessoas que até aparentam serem crentes, mas olhando bem para suas vidas, dá para notar que não são, é “só fachada”.

Portanto, na mensagem escrita por Paulo, a palavra fugir sempre aparece apontando algo que vai fazer mal a vida do crente: a imoralidade sexual (I Co.6:18); se juntar com descrentes na idolatria (I Co.10:14); amar o dinheiro, deixando de viver em contentamento e piedade (I Tm.6:11) ou se juntando e apoiando pessoas que são crentes só de aparências (II Tm.3:5).

Ilustração: Porque ovelhas não chafurdam!

Era uma vez uma ovelinha que, junto com sua mãe, passava em frente de um chiqueiro todos os dias a caminho do pasto. Os porcos se divertiam tanto rolando na lama que num dia de muito calor a ovelinha pediu à mãe que a deixasse pular a cerca e chafurdar na lama fresca.

A mãe respondeu que não. A ovelinha fez a clássica pergunta: “Por que não?” A resposta foi simples: “Porque ovelhas não chafurdam.”

A ovelinha não se contentou. Achou que a mãe havia feito pouco caso dela e abusado de sua autoridade quando não devia. Assim que a mãe se afastou, a ovelinha correu para o chiqueiro e pulou a cerca. Sentiu a lama fria em seus pés, suas pernas e barriga. Pouco depois achou que já era hora de voltar para junto da mãe, mas não conseguiu! Estava presa!

Lama e lã não combinam. Seu prazer havia se transformado em prisão. A ovelinha estava desesperadamente presa em conseqüência de sua tolice. Ela pediu socorro e foi resgatada por um lavrador caridoso.

Depois de ter sido limpa e estar de volta ao aprisco, a mãe relembrou: “Não se esqueça de que ovelhas não chafurdam!”

O mesmo acontece com o pecado. Parece tão gostoso, tão fácil de ser abandonado quando bem entendermos. Mas não é assim! Os prazeres nos aprisionam. Os cristãos não devem chafurdar (2 Pedro 2:14-22) –

Autor desconhecido

DESENVOLVIMENTO:

Observe o uso da mesma palavra (fugir = pheugo) em outros 2 contextos bíblicos:

“E, tendo eles se retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga; porque Herodes há de procurar o menino para o matar”. (Mateus 2:13).

Fuga em meio ao risco de morte. Circunstância de ameaça e morte.

“E, saindo elas apressadamente, fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de temor e assombro; e nada diziam a ninguém porque temiam”. (Marcos 16:8).

Fugir, com medo, pois ficar é arriscado.

Risco de morte, circunstância ameaçadora e medo pelo risco.

Agora, relendo o verso-chave, II Tm.2:22.

Quando o assunto é imoralidade, Deus não manda o crente resistir, ou suportar, muito menos esperar para a circunstância mudar. Deus manda fugir.

Fugir, imoralidade e o contexto de Corinto:

I Co.6:18 – “Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo”.

Ser um crente numa cidade como Corinto e manter-se longe de impureza sexual, não era missão fácil. Corinto era uma cidade portuária e rica comercialmente. Era cosmopolita (com gregos, romanos e orientais). Mas muitos quem andava por lá também procuravam outro tipo de comércio: da prostituição.

A imoralidade sexual estava até na religião principal de Corinto. Havia um templo para Afrodite (deusa grega da beleza, do amor e da procriação), onde mais de 1.000 prostitutas ficavam a serviço do templo, como meios de adoração e contato dos adoradores com a deusa Afrodite.

No mundo virtual você está a um clique de sua decadência espiritual. O mouse e teclado controlado por sua “paixão da mocidade” podem lhe fazer uma presa fácil da pornografia virtual.

A internet lhe oferece interação com a pornografia, navegação na imoralidade e distração com futilidades. Tudo isso, você consegue com a maior facilidade, mas afasta você do que vem com mais dificuldade: intimidade espiritual com o Senhor.

Ser um crente num mundo virtual de hoje e manter-se longe de impureza sexual, continua não sendo uma missão fácil. O mundo virtual tem de tudo e todos, para vários interesses. Um bate-papo que traz a satisfação da companhia pode lhe deixar on linne no “conselho dos ímpios”. Uma navegação que começou como diversão pode dar em prostituição, pelo “caminho dos pecadores”. Em pouco tempo, sem demora, você já está adicionado na “roda dos escarnecedores”.

Mas o meio para conseguir vencer, continua o mesmo: Fugir.

“Quando Deus diz: ‘Não faça isto’, é somente como uma mãe que proíbe seu filho de cortar os dedos num instrumento afiado, ou de comer frutas venenosas. Quando Deus diz: ‘Faça isto’, é praticamente como uma instrução para sermos felizes, ou pelo menos para fazermos aquilo que no devido tempo levará à felicidade”. (Pr.Charles Spurgeon).

Fugir, Phobos e o medo certo:

Phobos no grego mais antigo sempre contém a ideia de fugir correndo, de fugir, tomado de pânico.

No grego clássico, phobos significa “temor” ou “reverência” por algum governante ilustre e especialmente por alguma divindade.

Quando você que é crente estiver fugindo da imoralidade sexual, o mundo vai lhe ver como um covarde/medroso. Mas para Deus seu verdadeiro governante, você está sendo um servo reverente, que honra Seu Senhor.

Não pode haver santificação sem reverência (medo/em honra) ao Senhor. Interessante: Já notou o que um homem diz para outro quando tem em vista desafiar o colega a deitar-se com uma mulher? ­– E aí, tem coragem!?

Ou seja, aquele que dizer não, será tido como medroso/covarde. Não é assim para Deus. Quando o jovem crente rejeita a imoralidade, Deus não o vê como um covarde, mas sim, como um servo corajoso, porque assumiu o compromisso com Deus de não desonrá-Lo.

Esse é o medo certo, ou o bom medo. Quando o impede de fazer aquilo que você não deve fazer!

Ilustração bíblica literal de fugir da impureza: A reação de José às propostas da mulher de Potifar (Gn.39:12).

José teve medo (temor e reverência a Deus, numa consciência de estar vivendo à sombra de Deus, cuja presença está logo ali ao lado, este homem não esqueceu que iria prestar contas pelas coisas que fizesse).

Considerações finais:

Quando o desafio for imoralidade sexual, não tente ser forte, FUJA!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Ser um crente num mundo virtual de hoje e manter-se longe de impureza sexual, continua não sendo uma missão fácil. O mundo virtual tem de tudo e todos, para vários interesses. Um bate-papo que traz a satisfação da companhia pode lhe deixar on linne no “conselho dos ímpios”. Uma navegação que começou como diversão pode dar em prostituição, pelo “caminho dos pecadores”. Em pouco tempo, sem demora, você já está adicionado na “roda dos escarnecedores”.

(Escrevi enquanto meditava na mensagem para o intercâmbio em Campina Grande/PB, baseada em II Tm.2:22)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Uma família edificada sobre tijolos de amargura, inveja e mentira, vai construir uma casa cheia de rachaduras causadas pelas ofensas e falta de perdão. Sem dúvidas, essas tendem a desmoronar com mais facilidade.

(Escrevi enquanto meditava e esboçava a mensagem do próximo domingo, baseado na grande e conturbada família de Abraão - Cf. Gênesis).
MOBRECEM 2011
02/07 – Pr.Charles Bronson
4 aspectos MODELOS PARA OS CRENTES:

Texto: I Tessalonicenses 1:1-10.

(vs.2): “Damos, sempre, graças a Deus por vós...” - Deus quer que você seja um crente que dá motivos de alegria.
Dois benefícios imediatos quando o crente é fiel a Deus: o nome de Deus é exaltado e os outros irmãos são edificados com seu testemunho.
Bem diferente do que Paulo falou sobre alguns irmãos de outra igreja local, a congregação que estava em Corinto: “fui informado de que há contendas entre vós” (I Co.1:11); “Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não podíeis suportar” (I Co.3:2); “se houve que há entre vós imoralidade” (I Co.5:1); “irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei” (I Co.15:1), etc.
Observe que o testemunho de uma igreja depende dos seus membros: a igreja em Tessalônica era motivo de alegria para Paulo (e seus cooperadores) e louvor a Deus porque os membros daquela congregação eram crentes fiéis.
Ler II Pe. 1:10 - 1º Seja um crente que dá motivo de alegria para a igreja do Senhor Jesus.

(vs.3) –“recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da vossa fé”.
Em Tessalônica existia um grupo de pessoas que viviam, praticavam, exercitavam a fé em Cristo. Crentes ativos. Crentes atuantes. Crentes de uma fé operante, ou seja, que dá resultados/frutos para glória do nome de Cristo. Note o vs.9 mostra que esses irmãos tinham a “boa fama” de serem servos do “Deus vivo e verdadeiro”.
Deus alcançou esses tessalonicenses através do serviço de homens como o crente Paulo, ou seja, um crente que colocou sua fé em ação. Agora, esses salvos, também estavam fazendo o mesmo, agindo e frutificando, em serviço, por causa da fé em Cristo.
Ler Tg.2:20 – Obras são testemunho de uma fé em ação. I Tess.2:13 – Crente cuidar para não viver sem frutos. 2º Seja um crente que dá frutos para a igreja do Senhor Jesus.

(vs.3) – A outra qualidade de bom testemunho dos irmãos de Tessalônica era um “amor abnegado”. Uma tradução desse mesmo verso é “como o amor de vocês os fez trabalhar tanto.
Esses irmãos eram amáveis. Paulo experimentou e registrou isso na carta a eles: (3:6; 4:9-10).
3º Seja um crente que ama os outros irmãos da igreja do Senhor Jesus.

Nosso último destaque do testemunho exemplar da igreja dos tessalonicenses tem haver com dois dos assuntos principais dessa carta: arrebatamento da igreja e a segunda vinda do Cristo.
(vs.3) – “da firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo”.
A esperança de encontrarem-se e viverem eternamente com Cristo, eram um ingrediente teológico que alimentava a fé saudável dos tessalonicenses (1:10; 4:13 e 14; 4:17; 5:1,2 e 4).
4º Seja um crente que vive firme na esperança em nosso Senhor Jesus Cristo.